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"É uma falta de respeito com o povo", diz deputado sobre Amazonas como 3º estado mais violento do Brasil

Foto: Montagem/Amazonas Autêntico
Na manhã desta quarta-feira (2), o deputado Wilker Barreto (Cidadania), relembrou que o Amazonas é considerado o 3º estado mais violento do Brasil, e cobrou respostas do secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), Carlos Mansur, do governo de Wilson Lima.

Conforme o anuário de segurança pública de 2023, o Amazonas está classificado na terceira posição dos estados mais violentos do país. Os indicadores mostram que a taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) no Amazonas são de 38,8 mortes por 100 mil pessoas.

No ano passado, o estado registrou 1.531 mortes violentas. Apesar disso, houve uma queda de 9,3%, na comparação com o ano de 2021, quando o estado registrou 1.672 mortes violentas.

Durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), da manhã desta quarta, Wilker afirmou que espera a presença do titular da SSP para dar os devidos esclarecimentos sobre a violência no estado.

"Eu quero que o secretário de Segurança Pública tenha a oportunidade de vir aqui nesta casa. Ele precisa vir a Assembleia dizer que pelo menos ele tem um planejamento. Errar, pode ser que erre, mas você erra enxergando um horizonte de planejamento. A pergunta que eu faço: Existe planejamento para a Segurança Pública? Porque se existir, eu não conheço, porque não tenho acesso, ninguém aqui dessa casa tem acesso", indagou o opositor.

O deputado ainda salientou que o secretário negou que o estado passa por dificuldades na segurança.

"O secretário rebate ministro e nega crise de segurança pública, isso é um brincante. É uma falta de respeito para com o povo do Amazonas, da capital e principalmente do interior, entregue à própria sorte", pontuou Wilker.

Ainda segundo o deputado, baseado no Anuário, o Amazonas teve crescimento de 37% em caso de estupros, registrando 836 estupros apenas em 2022, sendo 591 deles de estupro de vulneráveis, que são os casos, onde as vítimas são crianças, menores de 14 anos, e pessoas que não tem o necessário discernimento para a prática do ato, devido à enfermidade ou deficiência mental, ou que por algum motivo não possam se defender.