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Caso Débora: suspeito de mat4r grávida diz que ofereceu R$ 500 para apenas dar 'susto' na vítima em Manaus

Foto: Reprodução
Gil Romero Machado Batista, chegou a Manaus nessa quarta-feira (9), após ter sido preso no Pará, e confessou que apesar de não ter mandado m4tar Débora da Silva Alves, de 18 anos, ofereceu R$ 500 para que comparsas dessem um 'corretivo' na grávida.

A afirmação do suspeito foi dada em seu depoimento.

Conforme a delegada Débora Barreiros, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Gil Romero acabou encontrando Débora morta e não havia planejado isso.

"Nesse primeiro momento ele chegou a dar sua versão e de fato ele pegou a jovem para tentar tratar o assunto da paternidade e disse que compraria o berço da criança. Com isso, há levou para dentro da usina onde ele estava trabalhando e no local deixou ela sobre os cuidados de José Nilson, que já foi preso, e na companhia de outra pessoa que nos ainda não identificamos. Ele teve que fazer uma ronda pela usina e escondeu a vítima com os outros em um galpão, ao retornar para ao local, a jovem já estava morta", detalhou a autoridade policial.

O suspeito relatou que ofereceu o valor de R$ 500 para que os comparsas dessem um ‘corretivo’ na vítima, para que ela parasse de falar que ele era o pai da criança.

"A ordem que ele tinha dado para o José Nilson era para que ele desse um corretivo na jovem para que ela parasse de falar que estava grávida, pois ele era casado, bom essa é a versão dele, e ele diz que foi o José Nilson junto com a outra pessoa não identificada que queimou o corpo da vítima. A gente entende que esse crime foi premeditado", enfatizou.

Os restos mortais do bebê que Debora estava esperando não foi encontrado, e Gil Romero afirmou que se aconteceu a retirada da criança da barriga da jovem, isso deve ter sido feito por José Nilson, conhecido como ‘Nego’ e o terceiro envolvido, ainda não identificado.

"Ele diz que se alguma coisa de errado aconteceu no corpo da jovem foi pelas mãos de José Nilson e da terceira pessoa, não pelas mãos dele, os depoimentos de Gil Romero e José Nilson são totalmente contraditórios", concluiu a delegada.

O crime segue sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), para localizar o terceiro suspeito.